Olá, hoje destaco uma
importante matéria publicada no Domingo 26 sobre tecnologia de ponta aplicada à medicina, vale como informação, vale como esperança de novos tempos.
Para não fugir de nosso
objetivo, ao final segue a lista dos Ambulatórios de Niterói, espero que seja útil
e que gostem. Até o próximo post!
Dados médicos de 1,6 milhão de paulistanos serão
usados em software de inteligência artificial
Ferramenta deverá auxiliar em diagnósticos e na
escolha da melhor estratégia de tratamento
SÃO PAULO - Nem sempre um médico consegue decidir, sozinho, qual a
melhor estratégia para tratar de um paciente. Casos complexos exigem revisitar
episódios passados ou, frequentemente, consultar outros profissionais. A
professora Agma Traina, do Instituto de Ciências Matemáticas e da Computação
(ICMC) da USP de São Carlos, percebeu isso ainda na década de 1980, enquanto
trabalhava com a equipe de médicos do hospital das Clínicas de Ribeirão Preto:
— Era frequente eles comentarem que os exames de um paciente difícil de
tratar se pareciam muito com os de outro, tratado anos antes. E que eles não
conseguiam identificar — diz Agma.
Desde setembro do ano passado, ela lidera uma equipe de 25 pesquisadores
que se lançou numa tarefa hercúlea — digitalizar e organizar os dados médicos
de mais de 1,6 milhão de pacientes de 24 hospitais públicos do estado de São
Paulo. Todas essas informações, que envolvem de dados cadastrais a resultados
de tomografias, alimentará um software equipado com inteligência artificial
(IA), que será capaz de fazer cruzamentos e comparar casos novos com antigos.
Quando pronto, deve auxiliar médicos a fazer diagnósticos, ou a prever qual a
melhor estratégia de tratamento.
— O objetivo do programa não é fazer o diagnóstico no lugar do médico,
mas oferecer uma segunda opinião — explica a professora. — É como uma junta
médica. Em lugar de outros profissionais, há um software.
Por ora, os pesquisadores preparam a máquina para lidar com um número
limitado de doenças. São aquelas mais comuns nos hospitais parceiros, como
câncer de pulmão, problemas de coluna e cardíacos. A ideia é que, com o
histórico médico dessas pessoas, o computador aprenda a identificar padrões. A
tarefa pode ajudar a prever a evolução das doenças e dizer se o médico está
diante de um câncer agressivo, por exemplo.
Segundo Paulo Azevedo Marques, professor da Faculdade de Medicina da USP
de Ribeirão Preto, esse tipo de predição pode melhorar o tratamento.
— O computador pode indicar que, para aquele caso específico, uma
radioterapia vai funcionar melhor que uma quimioterapia. Trata-se de usar a inteligência
artificial para tornar a medicina mais precisa— afirma ele, que é um dos
coordenadores do projeto.
Espera-se que um protótipo do programa esteja pronto dentro de dois anos
— e que, em cinco, comece a ser implementado no dia a dia dos consultórios.
Para sair do papel, o projeto envolveu três instituições nacionais. Além da
equipe que Agma lidera no ICMC e do grupo de Marques, em Ribeirão Preto, que
trabalha com a análise de exames de imagem, há ainda uma junta do Instituto do
Coração (Incor), em São Paulo.
Maior do gênero no país
O projeto brasileiro é o maior do gênero já levado a cabo no país. Ele
segue uma tendência que se desenvolveu nos últimos anos, de aliar a IA à
medicina. Os primeiros passos nessa direção começaram nos Estados Unidos, na década
de 1980. Seu objetivo era ajudar médicos a examinar centenas de milhares de
exames de imagem. Para isso, o computador “aprendia” a identificar padrões.
Equipados com um ramo da inteligência artificial que os cientistas
chamam de “aprendizado de máquina”, os novos programas são capazes de inferir
como será a evolução da doença. Versões incipientes dessas novas tecnologias
foram usadas, por exemplo, nos EUA, durante a epidemia de ebola em 2014. E já
se mostraram capazes de diagnosticar doenças como o câncer de pele, com
precisão maior que qualquer humano. As novidades têm potencial para mudar como
se pensa a medicina.
— Os consultórios geram muitos dados — diz o professor Alexandre
Chiavegatto , da Faculdade de Saúde Pública da USP, que não participa do
projeto. — Mesmo assim, a área se baseia muito em achismo.
Um dos projetos de Chiavegatto, em parceria com o Hospital do Coração de
São Paulo, encarregou-se de prever o tempo de vida que resta a pacientes
internados em UTIs. A predição pode ajudar a escolher entre prolongar a vida ou
iniciar cuidados paliativos.
O desenvolvimento do setor cria algumas preocupações. Em 2014, hackers
chineses sequestraram os dados de pacientes de 158 hospitais britânicos. E, em
meados de 2017, a justiça inglesa teve de impedir um acordo entre hospitais e
uma empresa de inteligência artificial da qual o Google é dono. Decidiu-se que
os hospitais não esclareceram os pacientes sobre como seus dados seriam
compartilhados com o aplicativo da companhia, criado para facilitar o
diagnóstico de lesões de rim.
Unidade de Saúde
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Endereço
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Tel
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Funcionamento
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Amb. Carlos Antônio da Silva
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Av. Jansen de Melo s/ no.Centro
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Tel:2719-0050
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Não informado
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Amb. Engenhoca
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R.CEL. Guimarães, 784.Engenhoca
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Tel:2628-8656
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Não informado
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Amb. Itaipú
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Av. Francisco da Cruz Nunes, 1931/sobreloja Itaipú
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Tel.: 2609-0033
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Não informado
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Amb. Jurujuba
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Av. Quintino bocaiúva s/ no.Charitas
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Tel:2714-8856
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Não informado
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Amb. Pendotiba
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R. Miguel Pereira Sarmento, 3/ 204 – Pendotiba
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Tel.: 2616-1456
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Não informado
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Amb. Sérgio Arouca
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R. Pça Vital Brasil s/ no.Vital Brasil
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Tel:2711-2366
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Não informado
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Amb.Pendotiba II
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Est. Caetano Monteiro, 253 – Pendotiba
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Tel.: 2616-8722
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Não informado
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