quinta-feira, 29 de junho de 2023

AGÊNCIA INTERNACIONAL DEVE CLASSIFICAR ASPARTAME COMO POSSÍVEL CANCERÍGENO

             Olá, hoje fujo um pouco da periodicidade  usual de nosso Blog devido a importância do alerta contido na matéria publicada. Note que as quantidades de bebida necessárias para ser classificadas como arriscadas, não são comuns.* Espero que gostem e que seja útil!

A Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (Iarc), ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS), está prestes a declarar o aspartame, um dos adoçantes artificiais mais utilizados na indústria alimentícia, como um possível cancerígeno. Essa seria a primeira vez que a Iarc atribui essa classificação a um adoçante, com o objetivo de incentivar pesquisas sobre os potenciais perigos do seu uso. A decisão foi concluída no início de junho e será anunciada em 14 de julho.

De acordo com estudos, aproximadamente 95% dos refrigerantes carbonatados que contêm adoçantes optam pelo aspartame. Diante desse cenário, a Iarc busca gerar maior conscientização e promover a investigação científica sobre os efeitos do consumo dessa substância na saúde humana.

Além da Iarc, o Comitê Misto FAO/OMS de Especialistas em Aditivos Alimentares (JECFA) também está revisando o uso do aspartame e suas possíveis consequências para a saúde. O grupo pretende divulgar suas conclusões no mesmo dia, 14 de julho.

Desde 1981, o JECFA tem afirmado que o consumo de aspartame é seguro, desde que dentro dos limites diários aceitos. Por exemplo, um adulto de 60 kg só estaria em risco se ingerisse diariamente entre 12 e 36 latas de refrigerante diet, dependendo da quantidade de substância presente na bebida.

O anúncio da Iarc e as conclusões do JECFA são aguardados com grande expectativa, uma vez que podem ter impacto significativo na indústria alimentícia e nos hábitos de consumo da população. A partir desses resultados, é possível que sejam tomadas medidas regulatórias e que surjam debates sobre o uso de adoçantes artificiais em produtos alimentícios.

* Nota da Redação do Blog.

Fonte: https://oglobo.globo.com/saude

quarta-feira, 28 de junho de 2023

Crescimento do Influenza A, incluindo H1N1, é destaque nos casos de SRAG, aponta Boletim da Fiocruz

     O último Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado nesta terça-feira, revelou um aumento significativo nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) causados pelo influenza A, em especial o H1N1, nos meses de maio e junho. Os dados mostram que em março, o Influenza A estava presente em 9% dos casos positivos, mas esse número subiu para 22% em abril e 33% em maio.

    Porém, apesar desse aumento, os casos de SRAG apresentam uma tendência de queda tanto no curto prazo (últimas três semanas) quanto no longo prazo (últimas seis semanas). O vírus Sars-CoV-2, responsável pela Covid-19, foi identificado em 80% dos casos de SRAG em março, mas esse percentual caiu para 61% em abril e 50% em maio.

    O Boletim também destaca que seis estados do país estão apresentando sinal de crescimento nos casos de SRAG a longo prazo: Acre, Amapá, Pará, Rio Grande do Norte, Roraima e Sergipe. Nos primeiros cinco estados, o aumento está associado principalmente ao grupo das crianças. Já em Sergipe, observa-se um crescimento tanto em crianças pequenas quanto em faixas etárias da população adulta, especialmente nas idades mais avançadas.

    O levantamento conclui com alerta para a necessidade de cuidados mesmo nos estados com sinais de melhora. Segundo ele, a interrupção ou reversão da tendência de aumento nos casos de SRAG em crianças levará algum tempo para se refletir na diminuição dos leitos ocupados. Além disso, as baixas temperaturas favorecem as infecções respiratórias, tornando importante a ventilação adequada e o uso de máscaras por pessoas com sintomas gripais.

    Os dados das últimas quatro semanas indicam que a prevalência entre os casos positivos para vírus respiratórios foi de vírus sincicial respiratório (40,3%), Sars-CoV-2 (22,8%), influenza A (17,5%) e influenza B (6,6%).

Fonte: https://oglobo.globo.com/saude/medicina

terça-feira, 20 de junho de 2023

CÉLULAS-TRONCO REVOLUCIONAM TRATAMENTO DA LEUCEMIA É POSSÍVEL QUE PACIENTES ALCANCEM REMISSÃO COMPLETA

 A publicação de hoje trata de uma doença que cujo tratamento requer cuidados por sua complexidade O tratamento para a leucemia é altamente

personalizado, pois cada tipo específico da doença apresenta características distintas. Essa abordagem individualizada é crucial para obter resultados efetivos e melhorar a qualidade de vida dos pacientes afetados por essa condição desafiadora. Neste texto, exploraremos os diferentes tipos de leucemia e as opções de tratamento disponíveis para cada um deles. Espero que gostem e que seja útil.

    A leucemia é um tipo de câncer que afeta as células sanguíneas e a medula óssea. O tratamento da leucemia pode variar dependendo do tipo específico de leucemia, estágio da doença, idade do paciente e outras considerações individuais. No entanto, existem alguns tratamentos comuns que são frequentemente utilizados no combate à leucemia.    

    A partir de setembro de 2020  O Estado do Rio de Janeiro inaugurou o novo centro de transplante de medula óssea do Hemorio. O centro funcionará no quarto andar do prédio da unidade, no Centro do Rio, em área fechada, isolada e com purificação de ar para diminuir a propagação de microorganismos. 

  Uma das terapias utilizadas entre tantas outras possíveis é o Transplante de células-tronco hematopoiéticas (TCTH): Também conhecido como transplante de medula óssea, envolve a substituição da medula óssea doente por uma medula saudável de um doador compatível. Esse procedimento pode ser uma opção para alguns pacientes com leucemia, especialmente em casos de leucemia aguda ou quando outros tratamentos não foram eficazes.

    No Brasil os cadastros de doadores de  Medula Óssea são concentrados pela Central conhecida como "Registro de Doadores Voluntários de Medula Óssea" (REDOME) sob a coordenação do INCA.

Serviço: 

https://www.gov.br/inca/pt-br

https://redome.inca.gov.br/

Importante citar que esta postagem se inspira na crônica do Bruno Astuto com o título: "Na Espinha" publicada na revista Ela na página 46 em 11/06/2023

Esclerose Lateral Amiotrófica. O que você sabe sobre isso

 

Esclerose Lateral Amiotrófica. O que você sabe sobre isso

Verônica Assumpção (*)

 

O próximo 21 de junho é o Dia Mundial de Conscientização sobre a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) e também o Dia Nacional de Luta contra a doença. Nesse dia, o Senado Federal fará realizar uma sessão solene alusiva, às 9 horas, em Brasília. O objetivo é dar voz às associações e entidades nacionais que trabalham para prestar assistência e buscar apoio aos pacientes, familiares e cuidadores da ELA. Agora se pergunte: o que você sabe sobre essa doença? Se você assistiu ao filme A Teoria de Tudo, de 2014, que rendeu o Oscar ao ator Eddie Redmayne, por interpretar o físico Stephen Hawking, falecido em 2018, vítima de ELA, você é um dos brasileiros que sabem muito sobre o tema. Longe das telas, a realidade mostra que o desconhecimento é o maior inimigo da doença. A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa sem cura. A evolução dos sintomas envolve a perda da capacidade muscular, respiratória e de deglutição, entre outros problemas. A expectativa de vida é pequena e nada comparável ao excepcionalíssimo caso retratado no filme. O Ministério da Saúde estima que a incidência da doença é, na média, de 1 a cada 50 mil indivíduos.  

E o Brasil faz parte do esforço internacional na busca da cura da doença. Mas isso não significa que os problemas estão resolvidos. Ainda falta muito para um atendimento adequado aos portadores de ELA no Brasil. Segundo a Assistente Social Coordenadora da Associação Pró-Cura da ELA, Élica Fernandes, várias instituições que trabalham com apoio aos familiares serão representadas no evento do Senado Federal e defenderão a ampliação das políticas públicas, para prolongar e melhorar a qualidade de vida dos pacientes de ELA, por intermédio do Sistema ùnico de Saúde (SUS). Entre as medidas reivindicadas estão a disponibilização, pelo SUS, da ventilação de suporte à vida, do assistente de tosse e do sistema de comunicação alternativa, com rastreador ocular e notebook.

Além disso, as entidades defendem a adoção, pelo Ministério da Saúde, do cartão de alerta médico, com a finalidade de informar quais tratamentos são adequados e quais são proibidos, durante o atendimento ambulatorial ou emergencial de um paciente com ELA. Élica explica que as Associações como a Pró-Cura da ELA têm trabalhado intensamente na divulgação dos direitos e também na orientação das famílias. Ao iniciar a longa trajetória na busca de um diagnóstico preciso, o portador de ELA enfrenta a enorme barreira do desconhecimento sobre a doença, inclusive no âmbito do Poder Público. Não raro, os primeiros sintomas da ELA são confundidos com outras doenças e o tratamento correto é protelado. Do mesmo modo, a falta do diagnóstico posterga o acesso do paciente aos direitos sociais Identificada a doença, as famílias precisam de orientação sobre onde procurar ajuda, quais tratamentos funcionam realmente e como evitar golpes com promessas milagrosas, que subtraem recursos, os quais, mais tarde, serão fundamentais para a manutenção da qualidade de vida do paciente.

 

*20/06/2023, 12:51 Monica Linda - Esclerose Lateral Amiotrófica. O que você sabe... | Facebook

Link completo para a fonte:

https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=pfbid02T9SgzCaY5zLX2hKMQAdmpDfK7GVpCaSqVe7WVw3WRtL8TYrANcRmCpT5DNgAJfZJl&id=100007704465477&mibextid=ZbWKwL

terça-feira, 13 de junho de 2023

InfoGripe indica aumento de casos de H1N1 em adultos

O InfoGripe divulgou recentemente um aumento de casos de H1N1 em adultos no Brasil. A doença, que pode ser fatal, é causada pelo vírus influenza A e pode ser transmitida pelo ar ou pelo contato com superfícies contaminadas. É importante que a população se previna, tomando medidas como lavar as mãos com frequência, cobrir a boca ao tossir ou espirrar, evitar aglomerações e mais importante que tudo: Tome a vacina disponível nos Postos de Saúde. Caso apresente sintomas como febre, dor de cabeça e tosse, é recomendado procurar um médico imediatamente.

Espero que seja útil, e que gostem. ;-) 

Divulgado pela Fiocruz nesta quinta-feira (1º/6), o Boletim InfoGripe da Fiocruz aponta para um aumento do número de casos em adultos associados ao vírus influenza A, sendo majoritariamente por H1N1. Além disso, indica a manutenção da queda de casos positivos para Sars-CoV-2 (Covid-19) na mesma faixa etária. Já nas crianças, principalmente na faixa até os dois anos, segue desde o mês de abril a manutenção do crescimento significativo de novos casos semanais e de internações por Vírus Sincicial Respiratório (VSR). Referente à Semana Epidemiológica (SE) 20, de 14 a 20 de maio, a análise tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 22 de maio.

Coordenador do InfoGripe, o pesquisador Marcelo Gomes destaca que, na população a partir de 15 anos, a manutenção de um cenário que já vinha se desenhando durante o mês de abril, consolidando-se em maio. Gomes observa que nas últimas quatro semanas (23 de abril a 20 de maio), cerca de 31% dos casos positivos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em pessoas a partir de 15 anos estavam associados ao vírus influenza A, sendo o vírus H1N1 a maioria dos subtipados. No mês de março, cerca de 9% foram influenza A, subindo para 22% em abril. Enquanto isso, o vírus da Covid-19 saiu de um patamar de 80% dos casos positivos em março para um percentual de 53% nas últimas quatro semanas nesse mesmo público. 

Estados

O destaque de aumento de casos de SRAG no cenário nacional está no Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Piauí, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins.

Em relação ao VSR, principal vírus identificado nas crianças e responsável pelo cenário atual nesse público, há sinal de crescimento no Acre, Amazonas, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima e Sergipe, fundamentalmente concentrado nessa faixa etária. 

Em Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Mato Grosso, Pará, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe, pode-se observar um possível sinal de crescimento de SRAG em algumas parcelas da população adulta. Na Paraíba, Mato Grosso e Rio Grande do Sul, o aumento de SRAG recente foi observado em todas as faixas etárias, sendo mais expressivo no estado gaúcho.

Capitais

Entre as capitais, 14 apresentam sinal de crescimento de SRAG: Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Cuiabá (MT), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Maceió (AL), Manaus (AM), Natal (RN), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Salvador (BA) e Teresina (PI).

“Enquanto em algumas dessas capitais o sinal é compatível com oscilação em período de baixa atividade, em outras se observa manutenção de crescimento expressivo de SRAG apenas entre as crianças. No entanto, também é possível identificar crescimento no número de capitais com aumento também na população adulta, decorrente de aumento recente nos casos associados aos vírus influenza A e B”, destaca Marcelo.

No cenário epidemiológico geral do país, há sinal moderado de crescimento de SRAG na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) e de estabilidade na de curto prazo (últimas três semanas). Das 27 unidades federativas do Brasil, 19 apresentam tendência de crescimento.

Resultados positivos de vírus respiratórios e óbitos

Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios foi de: influenza A (17,8%); influenza B (6,9%); VSR (45,7%) e Sars-CoV-2/Covid-19 (23,5%).

Entre os óbitos, a presença destes mesmos vírus entre os positivos foi de: influenza A (20,9%); influenza B (12,3%); VSR (10,4%) e Sars-CoV-2/Covid-19 (51,7%). 

Fonte: https://portal.fiocruz.br/noticia/infogripe-indica-aumento-de-casos-de-h1n1-em-adultos

Por: João Pedro Sabadini (Agência Fiocruz de Notícias), em 31/05/2023

quinta-feira, 8 de junho de 2023

A Política Nacional de Plantas Medicinais foi debatida em Webnário

Especialistas revisam Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos

Garantir efetivamente o acesso seguro e o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos à população brasileira. Esse foi o intuito do webinário que debateu a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF). A iniciativa aconteceu entre os dias 29 e 31 de maio, por meio das Redes de Inovação em Medicamentos da Biodiversidade (RedesFito), em formato remoto, e contou com a presença de representantes de oito ministérios, movimentos sociais e instituições. Entre as pautas, estiveram a inovação e os desafios ao lidar com a biodiversidade; o conhecimento tradicional e o científico dentro da perspectiva dos fitoterápicos; o marco legal da biodiversidade; a transversalidade das diretrizes e a restituição do comitê voltado para a PNPMF. 

Foram três dias de webinário. Nele, seis mesas debateram os mais diversos conceitos para a reformulação da política que insere plantas medicinais, fitoterápicos e serviços relacionados à fitoterapia no Sistema Único de Saúde (SUS). “Cerca de duas mil pessoas participaram do webinário pelo YouTube. Isso mostra o interesse por essa política pública, cada vez mais importante de ser debatida e implementada no país”, disse o coordenador das RedesFito, Jefferson Santos. O sistema, juntamente com o Centro de Inovação em Biodiversidade e Saúde (Cibs) do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz), promoveu o espaço seguro para a provocação de discussões sobre fitoterápicos, sem desvincular o conhecimento tradicional dos povos originários. 

Conhecimento tradicional e científico

Um dos pontos levantados pelos participantes foi a necessidade da convergência dos saberes gerados pelos povos originários e os conhecimentos científicos. Nesse conceito, a coordenadora adjunta do Instituto Socioambiental, Nurit Bensusan, defendeu o reconhecimento de culturas centenárias, que possuem seus próprios costumes e maneiras de lidar com as doenças. Já a representante do Programa de Pesquisas em Caracterização, Conservação, Recuperação e Uso Sustentável da Biodiversidade do Estado de São Paulo (Biota-Fapesp), Vanderlan Bolzani, reconheceu o trabalho científico em produtos naturais de plantas medicinais, além de dar exemplos de medicamentos que mudaram a história da saúde da humanidade, como a morfina e o ácido acetilsalicílico. 

Questões essas que conversavam com o que havia a ser dito sobre o alinhamento da transversalidade da PNPMF. Para isso, estiveram reunidos membros de oito pastas do governo federal, entre Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA); Meio Ambiente (MMA); Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC); Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI); Educação (MEC); Cultura (MinC); Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR); e Saúde (MS). Momento em que se pode entender a cultura e a educação como pontes para a construção do programa. 

Também foi ressaltada a importância dos dados para mensurar e tornar mais claro os avanços e resultados sociais das pesquisas e ações. “Em dados momentos, nós observamos aumentos expressivos na criação de programas municipais, nas unidades básicas de saúde, com fitoterápicos. Passamos de 200 registrados, em 2006, para quase 600 programas, em 2012”, evidenciou a presidente da Sociedade Brasileira de Plantas Medicinais (SBPM), Kalyne Leal. Ainda segundo ela, muitos desses programas foram descontinuados, com base em diversos fatores. A mudança de governo municipal e resistência dos gestores é um exemplo. A falta de controle sobre a matéria-prima, dificuldade na compra de insumos e falta de estrutura também foram citados. 

Carta aos ministérios

O produto desse webinário constituirá um relatório, que será encaminhado ao Ministério da Saúde (MS) como a instituição que abriga o programa, a todos os ministérios relacionados a PNPMF e a todos que tiveram participação nesse webinário. “A ideia é produzir um documento amplo e denso, que será disponibilizado publicamente em um outro momento, para que possamos retomar as atividades dessa política nacional, com ainda mais base para implementar as ações”, explicou o coordenador do Cibs, Glauco Villas Bôas. 

Uma dessas atividades é a reestruturação do Comitê Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, como um meio de monitoramento e avaliação da política. A instituição foi constituída em 2008, juntamente com a implementação da política, e é o único espaço de contribuição da sociedade civil. 

“A fitoterapia é anti-hegemônica e, por isso, somos nós que representamos o movimento. Nós que estudamos, usamos e vivemos a fitoterapia”, refletiu o representante do Departamento de Assistência Farmacêutica do MS, Daniel Nunes. Ele defendeu, ainda, a ampliação do número de membros do comitê. Atualmente, composto por cerca de 26 pessoas, ele encara como ideal a formação feita por 35 a 40 pessoas, para maior representação social.

O relatório tem previsão de entrega para 15 dias após a finalização do webinário, que ocorreu na última quarta-feira (31/5).

Crédito: 

Arielle Curti (Farmanguinhos/Fiocruz) 

Fonte: https://agencia.fiocruz.br/especialistas-revisam-politica-nacional-de-plantas-medicinais-e-fitoterapicos