A Fundação Oswaldo Cruz anunciou neste dia 30 uma nova parceria para expansão do método Wolbachia no País com a construção de uma biofábrica capaz de produzir até 100 milhões de mosquitos por semana.
Esses aedes aegypti são criados com a bactéria wolbachia, um microrganismo que diminui a capacidade desses insetos transmitirem dengue, chikungunia e zika.
Esta bactéria, presente em cerca de metade dos insetos, mas que não é encontrada naturalmente no aedes. No entanto, quando presente nos mosquitos, impede que os vírus causadores das graves doenças citadas, se desenvolvam e possam ser transmitidos aos humanos, o que reduz a possibilidade da disseminação dos patógenos, e em consequência os casos de circulação nas cidades onde tais mosquitos modificados são disseminados.
O Brasil é um dos países em que a técnica se desenvolve e é estudada, justamente devido a alta incidência das três viroses. A tecnologia já foi introduzida com sucesso em outros 11 países.
Fonte: O Globo 31/03/2023 - pág 21 .
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