sexta-feira, 29 de março de 2019

Artigo: O Hospital na história


Olá, modificando um pouco nossa rotina de publicação, hoje disponibilizo outro artigo inédito, que escrevi mais uma vez na intenção de sacudir - mesmo – a estrutura do Blog. Desculpem pelo atraso na atualização.
Nossas atualizações prosseguem agendadas semanalmente as quintas-feiras como sempre. Espero que gostem. Até o próximo post!
O Hospital na história
A palavra hospital vem do latim hospitalis, adjetivo derivado de hostes (hóspede, estrangeiro, viajante, conviva). Por extensão, o que dá agasalho, que hospeda. Surgiram designação em outros idiomas, hospital, hospedale, etc. No início da era cristã, a terminologia mais usada era de origem grega ou latina.
O hospital como instrumento terapêutico é uma invenção relativamente nova, que data do final do século XVIII. A consciência de que o hospital pode e deve ser um instrumento destinado a curar aparece claramente em torno de 1780 e é assinalada por uma nova prática: a visita e a observação sistemática dos hospitais.
Para o mundo ocidental formou-se uma estrutura de medicina social e de hospitais no século XVIII, para as civilizações da Mesopotâmia e do Oriente a assistência a saúde se dá em um outro contexto e cultura, que foi absorvido pelo mundo ocidental, as práticas orientais e da Mesopotâmia, consistiam em uma prática de administrar medicamentos e cuidados seguidos de orações aos Deuses.
Os fundamentos religiosos existentes nas organizações hospitalares remontam ao século VII a partir dos mosteiros. Os religiosos aprendiam noções de medicina e logo estenderam suas práticas para fora dos conventos.
No Brasil, a assistência hospitalar teve início logo após o Descobrimento. E neste período encontrava-se em evolução o sistema criado pela Rainha D. Leonor de Lencastre, que deu origem a obras de misericórdia, cultivando com a instituição das Santas Casas. Brás Cubas fundou em Santos, em 1543, o primeiro hospital do Brasil. Alguns anos depois, Olinda, em Pernambuco, construiu o seu primeiro hospital e antes do fim do século XVI São Paulo criou a sua Santa Casa. A tipologia hospitalar parece não ter encontrado ainda um caráter próprio. Apropria-se de diversos tipos arquitetônicos, mas mantém o mesmo objetivo desde o século XVIII: ser uma máquina de curar.
A saúde é o maior bem do ser humano, sendo que ele cada vez mais se esforça para promover ações, visando mantê-la ou melhorá-la. A saúde é um bem real, ao mesmo tempo abstrato, que só se pretende obter quando se perde e ela se torna necessidade, materializado no seu contrário, a doença, assim, traz a necessidade sentida em saúde  que é determinada pelo seu oposto, ou a sua perda.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde o hospital é parte integrante de uma organização médica e social, cuja função básica consiste em proporcionar à população assistência médica integral, curativa e preventiva, sob quaisquer regimes de atendimento, inclusive o domiciliar, constituindo-se também em centro de educação, capacitação de recursos humanos e de pesquisas em saúde.



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