Olá,
modificando um pouco nossa rotina de publicação, hoje disponibilizo outro
artigo inédito, que escrevi mais uma vez na intenção de sacudir - mesmo – a
estrutura do Blog. Desculpem pelo atraso na atualização.
Nossas
atualizações prosseguem agendadas semanalmente as quintas-feiras como sempre.
Espero que gostem. Até o próximo post!
O
Hospital na história
A palavra
hospital vem do latim hospitalis, adjetivo derivado de hostes (hóspede,
estrangeiro, viajante, conviva). Por extensão, o que dá agasalho, que hospeda.
Surgiram designação em outros idiomas, hospital, hospedale, etc. No
início da era cristã, a terminologia mais usada era de origem grega ou latina.
O hospital como instrumento
terapêutico é uma invenção relativamente nova, que data do final do século
XVIII. A consciência de que o hospital pode e deve ser um instrumento destinado
a curar aparece claramente em torno de 1780 e é assinalada por uma nova
prática: a visita e a observação sistemática dos hospitais.
Para o mundo ocidental formou-se uma estrutura de
medicina social e de hospitais no século XVIII, para as civilizações da
Mesopotâmia e do Oriente a assistência a saúde se dá em um outro contexto e
cultura, que foi absorvido pelo mundo ocidental, as práticas orientais e da
Mesopotâmia, consistiam em uma prática de administrar medicamentos e cuidados
seguidos de orações aos Deuses.
Os fundamentos religiosos
existentes nas organizações hospitalares remontam ao século VII a partir dos
mosteiros. Os religiosos aprendiam noções de medicina e logo estenderam suas
práticas para fora dos conventos.
No Brasil, a assistência
hospitalar teve início logo após o Descobrimento. E neste período encontrava-se
em evolução o sistema criado pela Rainha D. Leonor de Lencastre, que deu origem
a obras de misericórdia, cultivando com a instituição das Santas Casas. Brás Cubas fundou em Santos, em 1543, o
primeiro hospital do Brasil. Alguns anos depois, Olinda, em Pernambuco,
construiu o seu primeiro hospital e antes do fim do século XVI São Paulo criou
a sua Santa Casa. A tipologia hospitalar parece não ter encontrado ainda
um caráter próprio. Apropria-se de diversos tipos arquitetônicos, mas mantém o
mesmo objetivo desde o século XVIII: ser uma máquina de curar.
A saúde é o maior bem do ser
humano, sendo que ele cada vez mais se esforça para promover ações, visando
mantê-la ou melhorá-la. A saúde é um bem real, ao mesmo tempo abstrato, que só
se pretende obter quando se perde e ela se torna necessidade, materializado no
seu contrário, a doença, assim, traz a necessidade sentida em saúde que é determinada pelo seu oposto, ou a sua
perda.
De acordo
com a Organização Mundial da Saúde o hospital é parte integrante de uma
organização médica e social, cuja função básica consiste em proporcionar à
população assistência médica integral, curativa e preventiva, sob quaisquer
regimes de atendimento, inclusive o
domiciliar, constituindo-se também em centro de educação, capacitação de
recursos humanos e de pesquisas em saúde.
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