segunda-feira, 25 de setembro de 2023

O PAPEL FUNDAMENTAL DAS DOULAS: APOIO INFORMATIVO, FÍSICO E EMOCIONAL DURANTE O PARTO

 

A ancestralidade das doulas remonta a tempos antigos, onde mulheres cuidavam umas das outras durante o período gestacional, parto e pós-parto. O conhecimento ancestral das doulas está enraizado em práticas tradicionais de cuidado e apoio às gestantes. O principal papel das doulas é oferecer suporte informativo, físico e emocional às gestantes. Elas acompanham as mulheres durante todo o processo de parto, fornecendo massagens, auxiliando na movimentação, sugerindo posições e encorajando a mãe. Esse acompanhamento tem sido fundamental para fortalecer os laços entre as mulheres e promover uma experiência de parto mais positiva.

As doulas são profissionais que unem recursos terapêuticos em prol do nascimento. Elas têm um chamado de missão de vida ligado ao acolhimento dessa grande iniciação. A formação das doulas envolve o resgate de conhecimentos ancestrais transmitidos de mãe para filha e entre as comunidades.

       O trabalho das doulas no Brasil tem sido reconhecido e discutido em diferentes esferas. Há um projeto de lei em tramitação para regulamentar a profissão de doula, visando o bem-estar da gestante, parturiente e puérpera. A presença das doulas durante o trabalho de parto é valorizada, pois elas atuam com massagens, auxiliam na movimentação, sugerem posições e encorajam a mãe.


A atuação das doulas no serviço público de saúde, pode ser uma possibilidade de atenuar as di-ficuldades vivenciadas no parto. Além disso, há relatos de que o auxílio contínuo oferecido por uma doula pode ter efeitos positivos na percepção da experiência do parto. No entanto, é importante ressal-tar que a disponibilidade do trabalho das doulas pode variar de acordo com a região e a política de saú-de local.

Estas são algumas informações sobre o trabalho das doulas nos municípios de Região de São Gonçalo, Niterói, Maricá e Itaboraí através do SUS. :

 São Gonçalo:

A Lei da Doula foi discutida no Centro Cultural Joaquim Lavoura, Estrela do Norte, abordando o tema "Lei da Doula".

 Niterói:

A Maternidade Alzira Reis conta com o apoio físico e emocional das doulas para as parturientes.

Existe um curso de sete meses que aborda o trabalho da doula, voluntariado, ética profissional e dinâmicas do parto.

 Maricá:

A Associação de Doulas do Rio de Janeiro realiza ações em Maricá, como palestras e apoio físico e emocional às gestantes.

A presença de doulas durante todo o período de trabalho de parto é permitida em hospitais públicos e privados em Maricá.

 Itaboraí:

Existem iniciativas institucionais de doulas no SUS em Itaboraí.

A Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio lançou o 1º Encontro Nacional de Doulas no SUS, em parceria com a Associação de Doulas do Rio de Janeiro.

Fontes: Instituto Nascer, Senado Federal, Portal da Câmara dos Deputados

 

segunda-feira, 18 de setembro de 2023

Dose bivalente da vacina contra a Covid-19: Brasil atinge 16% de cobertura vacinal

Mais de 21,3 milhões de brasileiros já receberam a dose bivalente da vacina contra a Covid-19, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde nesta sexta-feira (2). O número representa cerca de 16% da população adulta do país.

As doses bivalentes são mais eficazes na proteção contra as variantes da ômicron, que estão circulando no Brasil. Elas são recomendadas para todos os brasileiros maiores de 18 anos que tenham completado o ciclo inicial de vacinação com as duas doses, respeitando um intervalo mínimo de quatro meses após a última dose.

Para retomar as altas coberturas vacinais do Brasil, o Ministério da Saúde promove o Movimento Nacional pela Vacinação. Um dos principais objetivos é reconstruir a confiança da população nos imunizantes.

No estado do Rio de Janeiro, foram aplicadas 1.967.863 doses do imunizante.

Fonte: https://www.canalsaude.fiocruz.br/noticias/noticiaAberta/vacinas-bivalentes

sexta-feira, 15 de setembro de 2023

Brasil atinge 156 milhões de doses da vacina contra a COVID-19

         O Ministério da Saúde divulgou, nesta sexta-feira (15), que o Brasil atingiu a marca de 156 milhões de doses da vacina contra a COVID-19 aplicadas. O número representa 76,3% da população-alvo, que são todas as pessoas acima de 12 anos. De acordo com o painel do Ministério da Saúde, foram aplicadas 120,5 milhões de doses de primeira dose, 33,2 milhões de segundas doses e 2,2 milhões de doses de reforço. Ainda segundo o painel, 10,5 milhões de pessoas receberam a dose única da vacina Janssen. Os dados são referentes às informações contidas na Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) até as 18h07 do dia 14 de setembro de 2023.

A vacinação contra a COVID-19 no Brasil tem se acelerado nos últimos meses. No mês de agosto, foram aplicadas mais de 100 milhões de doses, o que representou um aumento de 30% em relação ao mês anterior. O ritmo acelerado de vacinação é resultado da ampliação da disponibilidade de vacinas no país, bem como da intensificação das campanhas de vacinação.

Apesar dos avanços, ainda há desafios a serem superados na vacinação contra a COVID-19 no Brasil. Cerca de 24 milhões de pessoas ainda não foram vacinadas com a primeira dose e 13 milhões de pessoas não completaram o esquema vacinal. O Ministério da Saúde tem intensificado as ações para ampliar a cobertura vacinal, incluindo a realização de campanhas de vacinação em locais estratégicos, como escolas e postos de saúde. 

Retomada da vida normal

A vacinação contra a COVID-19 é essencial para a retomada da vida normal no país. As vacinas ajudam a proteger as pessoas contra a doença, reduzindo o risco de casos graves, internações e mortes. O Ministério da Saúde recomenda que todas as pessoas acima de 12 anos se vacinem contra a COVID-19.

Atualização do painel em 15/09/2023 às 06:00:43, com dados contidos na Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) até as 18:07:01 do dia 14/09/2023 - Ministério da Saúde - Vacinômetro COVID-19 – Total de doses aplicadas.

  

Município

Total de doses

1ª dose

Dose reforço

1º Dose reforço

2º Dose reforço

3ª Dose reforço

Niterói

1.452.367

488.314488.314

322.072

899

15.364

1.096

São Gonçalo

1.954.669

714.971

295.283

715

146.267

3.237

Brasil

517.289.825

184.620.963

105.571.060

2.032.885

43.855.050

1.028.881

 Fonte: https://infoms.saude.gov.br/extensions/SEIDIGI_DEMAS_Vacina_C19/SEIDIGI_DEMAS_Vacina_C19.html

quarta-feira, 6 de setembro de 2023

Fiocruz completa dois anos de debates com organizações sociais das favelas do Rio

             A Fiocruz completou, na quarta-feira (28/6), dois anos de debates mensais com organizações sociais que atuam nas favelas do Rio de Janeiro. O ciclo de debates, que começou em 2021, já impactou diretamente mais de 200 mil pessoas.

Neste período, foram realizados 25 encontros para debater temas como segurança alimentar, educação, saúde mental, trabalho e renda, comunicação e informação popular em saúde, além da promoção de territórios sustentáveis e saudáveis.

A reunião que marcou os dois anos de formação desta rede contou com a presença de gestores do Plano, além de membros do Comitê de Monitoramento Interinstitucional da UFRJ e da Uerj e representantes dos projetos executados no âmbito Chamada Pública.

Durante o encontro, foi apresentado um panorama atual da execução da primeira fase do Plano. Dos 54 projetos contemplados nessa fase, 50 já concluíram as atividades, mas permanecem integrando os debates.

Desde o início do Plano, já foram realizadas sete grandes ações para ampliar as capacidades institucionais das organizações, como oficinas, encontros e campanhas. Os investimentos somados na primeira convocação são de R$ 5,5 milhões.

A chefe de gabinete da presidência da Fiocruz, Zélia Profeta, esteve presente na reunião e reforçou a importância das temáticas abordadas nos debates do grupo para a Fundação.

"Sou de Belo Horizonte e trabalhei com temas relacionados a saúde da população mais vulnerabilizada que vive nas periferias. Minha presença nas reuniões do Plano de Enfrentamento à Covid-19 nas Favelas do Rio de Janeiro mostra justamente a importância das pautas de saúde focadas nesta população para a presidência da Fiocruz", ressaltou.

O Plano de Enfrentamento à Covid-19 nas Favelas do Rio de Janeiro é resultado de um esforço interinstitucional envolvendo a Fiocruz, a UFRJ, a Uerj, a PUC-Rio, a Abrasco, sindicatos de profissionais das áreas de saúde e assistência social, bem como organizações baseadas em favelas.

Ao todo, já foram financiados 54 projetos que receberam recursos de R$50 mil até R$ 500 mil reais para executar ações de combate à Covid-19 nas favelas.

O assessor de Relações Institucionais da Fiocruz, Valber Frutuoso, aponta para a relevância da continuidade dos debates com as organizações sociais após a execução de parte dos projetos já finalizada.

"Essa interlocução é fundamental, porque é uma forma de mantermos todos informados sobre as questões relacionadas ao financiamento da continuidade do plano e também ouvirmos as organizações. Esse alinhamento nos mantém juntos no mesmo propósito, que é o de promover as articulações que atendam as urgências em saúde nas favelas", explica.

Durante o último encontro com as lideranças comunitárias de favelas, foi apresentado a proposta para um curso de formação em captação de recursos, com o objetivo de contribuir para a autonomia das organizações sociais na busca pelo financiamento de suas atividades.

O coordenador-executivo do Plano Fiocruz de Enfrentamento à Covid-19 nas Favelas, Richarlls Martins, destaca a importância dos debates mensais com as organizações sociais.

"A possibilidade para nossas instituições de integrar esta rede sociotécnica e mensalmente há 2 anos produzir encontros, diálogos e consensos para atuação conjunta auxilia no fortalecimento do princípio de participação social do SUS, amplia nossas capacidades internas de coordenação de parcerias e possibilita que cheguemos mais longes por estarmos associados", enfatiza Martins.

As lições aprendidas ao longo desse período serão aplicadas na continuidade dos projetos aprovados na I Chamada Pública. A rede terá mais de 90 organizações de favela atuando na redução das iniquidades em saúde nas periferias de 18 cidades do estado.


  • Foram ao todo dois anos de debates mensais com organizações sociais das favelas do Rio de Janeiro.
  • Os debates impactaram diretamente mais de 200 mil pessoas.
  • Foram realizados 25 encontros para debater temas como saúde, educação e segurança alimentar.
  • A primeira fase do Plano de Enfrentamento à Covid-19 nas Favelas do Rio de Janeiro investiu R$ 5,5 milhões.
  • Uma nova Chamada Pública foi aberta para financiar mais 40 organizações.
  • A rede terá mais de 90 organizações de favela atuando na redução das iniquidades em saúde nas periferias de 18 cidades do estado.

Fonte:

https://portal.fiocruz.br/noticia/plano-fiocruz-de-enfrentamento-covid-19-nas-favelas-do-rio-completa-dois-anos

Publicado: 06/07/2023