segunda-feira, 20 de setembro de 2021

OPORTUNIDADE DE NEGÓCIOS: Cuidador de Idosos

    Olá!    Nossas atualizações estão sem a periodicidade combinada, mas mesmo um tanto ou quanto de forma caótica vamos em frente! Este artigo foi publicado originalmente na "Revista Smart - A revista do empreendedor" que um amigo edita com profissionalismo, muito esforço e persistência - características de todo bom empreendedor.Segue o link para texto original, conheçam a publicação curtam a divulguem!https://www.revistasmart.com.br/post/oportunidade-de-neg%C3%B3cios-cuidador-de-idososE não esqueça: Deixe seus comentários, crítica e sugestões sobre meu Blog, será uma satisfação conhecer sua opinião.
    Com o envelhecimento da população, cresce o número de famílias que cuidam de idosos e precisam de ajuda profissional para exercer bem essa função. Então, se você é médico ou enfermeiro, empreender no ramo da saúde expande muito seu campo de atuação. Mas, se você é técnico de enfermagem, como atuar por “conta própria”? A função de cuidador de idosos pode ser a resposta ao aliar a formação técnica a uma especialização na área.


“Com opção de trabalho tanto em clínicas geriátricas, asilos ou em residências, as oportunidades ao cuidador estão em franco crescimento”, afirma Cacilda Nascimento, secretária do Colégio Santa Catarina, de Petrópolis, o qual oferece o curso específico para a habilitação. O curso tem duração de 4 a 5 meses, a depender da disponibilidade do aluno para concluir o período de estágio, explica Nascimento.


    As oportunidades nesse mercado encontram-se centradas, ainda, nas cooperativas e empresas especializadas, como a Said - Cuidadores de Idosos, a qual conta atualmente com cerca de 1000 profissionais entre seus prestadores de serviços, isso diante da diminuição da demanda por conta da Covid-19, como conta Dalton Augusto, do setor de comunicação e marketing da empresa. O profissional informa também que: “Para ser um bom cuidador, além do curso específico com no mínimo 160 horas de duração, é importante que o interessado em exercer essa profissão goste, obviamente, de lidar com idosos, seja paciente, atencioso, dedicado e bastante calmo”.


    De acordo com o Sebrae, o Cuidador de Idosos pode, inclusive, obter um CNPJ próprio. A saber, a atividade é listada no CNAE como “cuidador(a) de idosos e enfermos independente”, permitindo-se o trabalho oferecendo nota fiscal como prestador de serviço legalizado.


    Para você ter uma estimativa sobre média de valores pagos aos cuidadores, o mínimo em residências é R$ 1.406, já o máximo é R$ 2.958 mensal. Em empresas e cooperativas, o mínimo é R$ 1.250; o máximo, R$ 2.421 por mês.


    O Brasil tem mais de 28 milhões de pessoas na faixa etária acima de 60 anos, número que representa 13% da população do país. Esse percentual tende a dobrar nas próximas décadas, segundo a Projeção da População, divulgada em 2018 pelo IBGE.


Crescimento da população de idosos, por gênero, projetado para a primeira década da segunda metade deste século

Crescimento da população de idosos
Fonte: censo2010.ibge.gov.br

A seguir, veja dados sobre a profissão:

Dados sobre a profissão de cuidador de idosos

Dados sobre a profissão de cuidador de idosos


    De acordo com Berlindes Astrid Küchemann, professora associada do Departamento de Sociologia da Universidade de Brasília, em 2011, a população idosa era de 20,5 milhões, o equivalente a 10,8% da população total. Projeções indicaram que, em 2020, a população idosa brasileira era de 30,9 milhões, representando 14% da população total. Esse envelhecimento acelerado vem produzindo necessidades e demandas sociais que requerem respostas adequadas do estado e da sociedade.


    Cabe salientar que, em estudo recente do Ipea, citado por Ancelmo Góis no jornal O Globo em 06/03/21, “[...] 200 mil trabalhadoras que cuidam de idosos perderam o emprego em função da pandemia [...] mas em todo o país são cerca de 5 milhões de idosos que moram sós”. Esse dado demonstra forte demanda reprimida.


    O momento é de oportunidade, não de desânimo. É hora de se preparar, de se aperfeiçoar e de se especializar. Faz-se necessário realizar cursos e criar uma ampla rede de contatos, pois, quando essa crise passar (e vai passar!), as oportunidades estarão à espera.


    Faça um eficiente networking nas diversas redes sociais, por exemplo: desenvolva uma página profissional e participe de grupos de pessoas que realizam o mesmo trabalho. Monte diversas mailing lists com seus clientes, priorizando os contratantes em potencial. É importante, ainda, inscrever-se em sites especializados em que são oferecidos serviços de cuidadores. Pois bem, são caminhos a se explorar.


 

quinta-feira, 2 de setembro de 2021

USP - a Universidade pública e gratuita pesquisa e gera conhecimento.

 

Grupo da USP identifica medicamentos com potencial

atuação contra o CoronaVirus

 

Fonte: VEJA - Reportagens exclusivas, notícias, informação e opinião. (abril.com.br)

 

Por meio de uma técnica conhecida como reposicionamento de fármacos, pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) encontraram sete possíveis medicamentos para inibir a replicação do novo coronavírus. Os produtos já são aprovados pela Food and Drug Administration (FDA, agência reguladora dos Estados Unidos), o que facilitaria o avanço para testes clínicos caso sua eficácia seja comprovada in vitro, nos testes feitos com linhagens celulares.

Os resultados da pesquisa – apoiada pela FAPESP por meio de três projetos – foram publicados no Journal of Biomolecular Structure and Dynamics.

A investigação teve como foco a enzima 3CLpro do SARS-CoV-2, considerada essencial para a replicação do vírus. Por meio de técnicas de aprendizado de máquina, os cientistas testaram mais de 11 mil moléculas e selecionaram aquelas que mostraram maior afinidade com a molécula-alvo, bem como maior estabilidade dentro do sítio ativo – região da proteína onde ocorre a reação química.

Atuação da enzima

A 3CLpro do coronavírus é uma protease responsável por quebrar uma cadeia de proteínas virais (poliproteína) em suas subunidades funcionais, permitindo assim a replicação do RNA e a montagem de novas partículas virais que infectarão outras células. A hipótese é que, ao inibir a 3CLpro, ela não consiga exercer a sua função e o vírus deixe de se replicar e proliferar, diminuindo a carga viral e a gravidade da doença.

Trata-se de um alvo diferente de outros estudos, muitos deles focados na proteína spike, que fica na superfície do vírus e é responsável pela interação com a célula hospedeira. “Escolhemos a 3CLpro porque já havia uma quantidade considerável de informação sobre ela, em razão de mais de 15 anos de pesquisa com a 3CLpro do SARS-CoV [coronavírus que causou a epidemia de síndrome respiratória aguda grave entre 2002 e 2003]”, diz Guzzo.

Metodologia

Para simular a interação dos medicamentos com a protease, os pesquisadores elaboraram três modelos matemáticos, utilizando redes neurais artificiais e dois modelos de regressão. Esses modelos quantitativos, conhecidos como QSAR, tiveram como base informações da literatura sobre moléculas que já eram conhecidas por terem propriedades inibitórias contra a enzima 3CLpro.

Com os modelos de QSAR, foi feita uma predição de afinidade de 11 mil moléculas, utilizando a base de dados Drugbank, repositório que combina dados químicos e farmacológicos detalhados a respeito de 4.300 fármacos, aproximadamente. Com base nos resultados computacionais, 2.500 moléculas foram descartadas por terem baixa afinidade com a enzima. Dos 8.500 compostos que seguiram, foram selecionadas 14 moléculas com propriedades farmacológicas diferentes (fármacos para tratamento de enxaqueca, doenças respiratórias, ação antimicrobiana e produtos naturais) para simulação computacional entre esses fármacos e a enzima.

“Para inibir a enzima, não basta só alta afinidade predita, é preciso que a molécula consiga se manter ligada ao alvo. Caso contrário, a função da enzima é reativada. Então simulamos como essas 14 moléculas se comportariam dentro do sítio ativo da 3CLpro. Realizamos uma docagem [acoplamento entre moléculas] seguida por dinâmica molecular para verificar se o composto fica estável dentro da enzima e aí sobraram sete candidatos”, explicam os pesquisadores.

Os cientistas agora pretendem confirmar essas predições em experimentos bioquímicos, por meio de clonagens da 3CLpro. Caso a descoberta seja validada, a expectativa é estabelecer parcerias com outros laboratórios do ICB para testar os fármacos in vitro.

O artigo Quantitative structure-activity relationships, molecular docking and molecular dynamics simulations reveal drug repurposing candidates as potent SARS-CoV-2 main protease inhibitors pode ser lido em: www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/07391102.2021.1958700?scroll=top&needAccess=true.

Com informações da Assessoria de Comunicação do ICB-USP.

Este texto foi originalmente publicado por Agência FAPESP de acordo com a licença Creative Commons CC-BY-NC-ND. Leia o original aqui.

 

terça-feira, 19 de janeiro de 2021

OMS/OPAS - COMO SE COMUNICAR SOBRE A SEGURANÇA DAS VACINAS

 

                Olá.

                No post de hoje quero compartilhar com vocês o importante documento PDF que recebi pelo Twitter da OMS/OPAS de divulgação de estratégias comunicacionais para uso dos profissionais de Saúde – OMS no Twitter : https://mobile.twitter.com/panaftosa_inf - em artigo que recomendo a leitura.

                Espero que seja útil e que gostem.

                Até o próximo post!

 COMO SE COMUNICAR SOBRE A SEGURANÇA DAS VACINAS: DIRETRIZES PARA ORIENTAR OS TRABALHADORES DA SAÚDE QUANTO À COMUNICAÇÃO COM PAIS, MÃES, CUIDADORES E PACIENTES

 

    Todos os anos as vacinas salvam entre 2 e 3 milhões de vidas e protegem toda a população contra mais de uma dezena de doenças potencialmente letais. Graças à vacinação, em 1980 foi possível erradicar a varíola—e agora estamos em vias de erradicar a poliomielite. Apesar das vacinas terem proporcionado tamanha melhoria na qualidade de vida, há anos que o número de casos de sarampo—uma das doenças mais contagiosas que se conhece—vem aumentando. Para reverter essa situação, é preciso que a taxa de cobertura vacinal alcance o índice de no mínimo 95%. Para os profissionais da saúde, esse tem sido um grande desafio técnico e de comunicação. Estudos mostram que informar sobre a qualidade, a segurança, a eficácia e a disponibilidade de vacinas não tem sido suficiente para mudar a conduta do público perante a vacinação, e que, de maneira geral, transferir essas informações pura e simplesmente não aumenta a cobertura vacinal. Por isso, é necessário compreender as razões que levam as pessoas a não vacinarem a si mesmas e aos seus filhos. Essa compreensão permitirá que se inicie um diálogo bidirecional com base no respeito, o que permitirá que os comunicadores elaborem mensagens melhores e mais eficazes. Nesse contexto, as orientações deste documento visam, principalmente, equipar o pessoal da saúde com ferramentas que lhes permitam aumentar a eficiência da comunicação com a população geral e aumentar, manter ou recuperar a confiança do público nas vacinas e nos programa de imunização na Região das Américas.

Assunto

ImunizaçãoVacinasVacinaçãoCuidadoresFamíliaInfecções por CoronavirusCoronavirusCOVID-19Vacina Quadrivalente Recombinante contra HPV tipos 6, 11, 16, 18PapilomaSarampoVacina contra SarampoVacina contra Sarampo-Caxumba-RubéolaVírus da Influenza AVírus da Influenza BInfluenzavirus CVacinas contra Influenza

Fonte e link para acesso ao texto original completo em pdf:

https://iris.paho.org/handle/10665.2/53181

Cita

    Como se comunicar sobre a segurança das vacinas: Diretrizes para orientar os trabalhadores da saúde quanto à comunicação com pais, mães, cuidadores e pacientes. Washington, D.C.: Organização Pan-Americana da Saúde; 2020. Licença: CC BY-NC-SA 3.0 IGO.