quinta-feira, 1 de agosto de 2019

A ampliação do Instituto Butantan


Olá, no post de hoje vamos tratar sobre o aumento na produção de vacinas pelo Instituto Butantan, apenas para ressaltar – mesmo fugindo um pouco da área de abrangência do nosso Blog – a importância e relevância de toda a rede pública de saúde que totaliza e dá suporte ao SUS e de nossas instituições públicas de ensino e pesquisa sempre na mira deste atual governo, seja para desacreditar e desqualificar ou nos cortes – políticos – de verbas. Nossas atualizações prosseguem agendadas semanalmente às quintas-feiras como sempre. Espero que seja útil e que gostem. Até o próximo post!

INSTITUTO SE EXPANDE PARA EXPORTA VACINAS ANTIGRIPE
           
O Instituto Butantã, instituição pública centenária, referência nacional na produção de soros e vacinas, está em expansão. E se prepara, mesmo em face de surtos como de Sarampo e a queda na cobertura vacinal da população, para intensificar a fabricação de imunizantes contra o vírus da Gripe, seu carro-chefe.
O setor industrial que hoje produz a vacina influenza trivalente sazonal está em ampliação e adequação às exigências da OMS (Organização Mundial da Saúde) para se lançar ao mercado internacional.
Com a expansão da capacidade, além das 65 milhões de doses contra a gripe que o Butantan já produziu neste ano como único fornecedor para o Ministério da Saúde, o instituto poderá oferecer ao menos outras 60 milhões de doses para o hemisfério norte já no próximo ano.
A instituição aguarda ainda a liberação de um pedido inédito de financiamento junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) de US$450 milhões – aproximadamente R$1,8 bilhão – para a construção de um novo centro de produção de imunizantes, cujo trâmite encontra-se em fase avançada de negociação.
Esta nova planta industrial será dedicada à fabricação de sete vacinas: HPV, hepatite A, hepatite B, difteria, tétano e coqueluche.
O instituto também está construindo uma fábrica para produzir seis anticorpos monoclonais, medicamentos de alto custo e fornecidos pelo SUS no tratamento de câncer e outras doenças autoimunes.

Fonte: Jornal O Globo de 27/07/2019, p.30 Sociedade.


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